quinta-feira, 10 de novembro de 2011

O que estaria por trás daquele sorriso? Tristeza camuflada? Vingança? Frieza? Talvez fosse apenas felicidade, simples e óbvia. Mas quem disse que ela era óbvia? Se nem Freud conseguiu dizer com exatidão, apenas revelou que era um continente obscuro. Como ela, que nada entendia de comportamento humano saberia indicar a saída do labirinto? Era como desvendar o sorriso de Monalisa.
Quantas habitavam sua mente, seus quereres e qual predominava?
Descobriu que as pessoas não mudam, ela não mudou. Continuava ciumenta, teimosa, encrenqueira e sabia ser doce, contar histórias, inventar personagens, mudar as lentes da realidade em busca do cenário do sonho.
Sabia quem era, mulher, mãe, amiga, amante, cigana e outras tantas. Sentia saudade do cheiro da verdade, daqueles que dizem o que pensam, mas principalmente daqueles que não fazem a menor idéia para onde estão indo, por não possuírem a arrogância dos que sabem tudo. Preferiu deixar suas gavetas internas bagunçadas, era assim que se achava (...)  
 
Renata Fagundes

Um comentário:

  1. Adoreii!!!!! :)

    Vow compartilhar no face..... posso? Lá estou como Bel Pácio...qlqr problemas com o "compartilhar"...se não puder...ow não gostar...me avise por lah...ki retiro!!!

    Tudo de bom!!!

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