“Me desculpe, mas eu não acredito no amor. Eu até queria acreditar, mas a vida  vem me obrigando a fazer o contrário. Quando eu acreditei que seria sincero,  acabei me deparando com o que costumo chamar de “decepção” ou “tapa na cara”.  Sabe aquela escorregada que você precisa dar pra aprender a levantar? Então, é  disso que estou falando. E tem sido assim. Não acredito no amor, não acredito  nas pessoas, não acredito em mim. As pessoas não gostam de você pelo o que você  é, elas gostam pelo o que você pode oferecer a elas. Costumam chamar de  “desilusão” quando descobrem que o que queriam, você não pode dar e te descartam  como objetos. Então, pergunto a mim mesma: o que move o mundo, o desejo de  parecer ou o desejo de ter? Indago-me algumas vezes, percebo que sou incapaz de  compreender. Ao menos sei que o que move o meu mundo é o desejo de ser, ser  alguém que ama e acredita, confiante, que é amado. Mas, por enquanto, continua  sendo apenas um desejo…”

 
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